Os arquivos foram recuperados do computador encontrado queimado na casa do atirador, em Sepetiba, também zona oeste. Foram encontrados ainda textos com referências religiosas.
De acordo com a secretaria, as images (CLIQUE AQUI PARA VER A GALERIA), são de dias antes do atentado e uma delas seria da véspera da tragédia. O material está anexado no inquérito da Delegacia de Homicídios da capital.
ARMAS
A Polícia Civil do Rio prendeu ontem um suspeito de ter vendido a Wellington o revólver calibre 38 usado no massacre a escola. Manuel Freitas Louvise, 57, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. Ele foi colega de trabalho de Wellington, segundo a polícia.
De acordo com informações do TJ (Tribunal de Justiça), uma análise técnica feita pela perícia identificou o número de série da arma, que estava raspado e, levou a Polícia Civil ao acusado.
Além do revólver, foram vendidas as 60 munições usadas no ataque e seis "speedloaders" --instrumento usado para recarregar a arma com rapidez ---- tudo ao custo de R$ 1.200.
Segundo o titular da Divisão de Homicídios (DH), Felipe Ettore, a maior parte dos tiros que mataram as crianças saiu desse revólver calibre 38. No entanto, o delegado descartou a participação direta de Louvise no caso.
Outras duas pessoas já tinham sido presos sob suspeita de intermediarem a venda da outra arma usada por Wellington no massacre --um revólver calibre 32.
Segundo a polícia, o chaveiro Charleston Souza de Lucena, 38, e o segurança desempregado Izaías de Souza, 48, confessaram e disseram que a arma era de um homem chamado Robson, que teria vendido a arma e cinco munições ao atirador. Lucena disse ainda que Wellington afirmou que precisava da arma para se proteger, já que morava sozinho.
VÍDEO
A Polícia Civil do Rio divulgou também nesta semana novas imagens recuperadas dos discos rígidos encontrados na casa de Wellington. De acordo com a polícia, ainda não é possível determinar a data de gravação, porém os dados apontam que o disco foi acessado pela última vez em julho de 2010, o que indica que o crime já era planejado no ano passado. A polícia informou ter sido esse o único vídeo recuperado até agora.
Segundo o diretor geral de Polícia Técnico Científica, Sérgio da Costa Henriques, o último acesso ao HD onde estavam as imagens aconteceu em julho de 2010, o que significa que Wellington planejava o crime ao menos desde o ano passado. A polícia analisa dois HDs de computadores do atirador --um que foi queimado e outro que está íntegro. O vídeo foi retirado do HD íntegro.
(Folha.com)
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