Há uma semana, mais de 13 mil estudantes da rede municipal de ensino de Jacundá estão sem aulas. É que mais de 900 servidores da área educacional resolveram cruzar os braços, reivindicando reajuste salarial e aprovação do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR) e Regime Jurídico Único.
Apesar de já ter acontecido uma reunião entre o Sintepp (Sindicato dos Servidores em Educação Pública do Estado do Pará) e a Prefeitura de Jacundá, não foi possível o acordo para o fim da greve. Visto que a prefeitura propôs um aumento de 5%, condicionando ainda o imediato retorno das aulas, enquanto os manifestantes reivindicavam, inicialmente, 12%, reduzindo para, pelo menos, 6%. Contudo, a secretária de Educação Cristina Araújo, alega: “Esta é a nossa possibilidade de aumento”, referindo-se à proposta do governo.
Foi em Assembléia Geral realizada para avaliar a proposta do governo municipal que os servidores decidiram continuar a paralisação, diante do que foi ofertado à classe. “Mostramos que pretendemos parar o movimento grevista. Cedemos, para entrarmos em um acordo, afim de que os alunos voltassem às suas atividades escolares. Mas, agora, não temos previsão de quando vai acabar a greve”, sustentou Ivonildo Pereira, coordenador de Finanças do Sintepp.
A câmara de vereadores já se manifestou favorável aos 6% reivindicados pelos grevistas, visando à finalização da greve, que tem prejudicado aos estudantes do município. “Assim, como os professores querem seus direitos, nós, alunos, também queremos o nosso direito”, desabafou a estudante Daiane de Sousa.
(Correio do Tocantins)
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